segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Primeiros dias sem você


Tento dormir. Quando finalmente deito-me e fechos os olhos, a tua ausência me vem como um peso e eu acordo subitamente com uma enorme falta de ar. Me falta tudo agora. Eu não estou querendo dizer que você é a razão da minha vida, mas pelo menos com você eu conseguia dormir mais tranquila. É muito difícil sem você. Me davas coragem, me davas cor, me dava brilho no olhar. E hoje, o que eu tenho não é nada mais que um quadro velho pendurado na parede, e quando tenho coragem de olhá-lo vejo nossa imagem preto e branco parada no tempo, e principalmente congelada na minha mente. Ainda tenho lágrimas, e isso até me conforta. Será amargo quando elas faltarem e eu só sentir um nó na garganta. Volta pra cá. Eu não te pedi na carta, mas agora, o desespero é tanto que te peço muito, VOLTA!
Os meu sorriso não é mais o mesmo. Você faz uma falta daquelas que traz desespero. Daquelas que tira o sono. Daquelas que você pede pra não lembrar antes de dormir, porque caso aconteça, é noite em claro na certa. Perdemos tanto tempo não fazendo, nem dizendo o que sentíamos pelo outro que hoje estar longe de você não dói tanto quanto não ter tido a oportunidadede ter lhe falado que amor de verdade, eu só senti com você.
Aquela frieza na barriga e aquela ansiedade esperando o telefone tocar, eu só senti com você. Posso me sentir feliz por ter descoberto isso, ou posso ficar triste por não ter materializado tudo isso.
Essa é só mais umas das imensas noites que passei e vou passar em claro pensando em você. Em como você está, como foi o seu dia. Cuide-se porque você é aquilo que encontrei de mais precioso. Você e essa sua ternura, que de tão terna me trazia calma.
Amo-lhe, mas odeio essa falta que você faz. Quero você por perto de novo.

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